Dia 07/08
Manhã
08h às 18h
Credenciamento
09:30
Apresentação da Orquestra de Violoncelista da Amazônia
10h
Abertura Oficial
10:30
Questões sobre a “pós-fotografia” nas imagens contemporâneas de Arte
Dr. Philippe Dubois - Sorbonne Nouvelle-Paris 3
Local: Auditório ICJ
Entrada: Portão 03
Dia 07/08
Tarde
14:40 às 16:40
Mesas Redondas
Mesa 01
No palco e nas telas: regimes de visibilidades e produção de sentidos
Deformar sentidos, transmutar pela arte: uma experimentação na formação de professores de Ciências e matemáticas
Sílvia Nogueira Chaves
PPGECM/UFPA

O corpo objetivado pelo olhar do fora
Cleudemar Alves Fernandes
LEDIF-UFU

A Amazônia em cena na produção jornalística televisiva nacional
Vânia Maria Torres Costa
PPGCLC/UNAMA

Local: Auditório ICJ
Entrada: Portão 03
16:40 às 17:20
Abertura da Exposição Fotográfica
Belém: paisagens em (des)construção
Curadoria: Shirley Penaforte
Local: Hall do Auditório ICJ
Entrada: Portão 03
17:20 às 19:40
Mesa 02
Convergências Culturais, Estéticas Tecnológicas e Relações de Poder
A Amazônia através das telas: povos indígenas e convergências culturais
Ivânia dos Santos Neves
(UFPA-GEDAI)

Corporificação e corporeidade na web: presença do olhar e de si por via da fotografia
Simone Tiemi Hashiguti
Neste trabalho, propõe-se uma discussão dos processos de corporificação e corporeidade na web como efeitos da própria forma de participação dos sujeitos nos espaços da web, sobretudo nas redes sociais, e como efeito da constante presença das câmeras digitais no cotidiano, que parece vir instaurando certa nova forma sujeito-histórico-digital. Participar de redes sociais poderia significar, para alguns, apenas a criação de logins e senhas de acesso, tendo, assim, a permissão para utilização de sistemas de navegação e utilização de ferramentas, por exemplo. Entretanto, para, de fato ocupar o espaço enunciativo do sujeito digital, em redes como o facebook.com, e ser identificado, lembrado como um seu membro, uma condição de prática de linguagem se coloca: a de que seja visível, tanto através da disponibilização de fotos de si, como das fotos por si tiradas dos lugares visitados ou das situações vividas. As fotos de si presentificam o corpo na rede e as fotos dos lugares ou pessoas enfocadas pelo seu olhar pela câmera materializam as narrativas individuais, imageticamente construídas, presentificando o olhar do sujeito na história e atestando ao outro os fatos da própria narrativa. Isso é possível pelo acesso cada vez maior a equipamentos, sobretudo o telefone celular, que permitem a utilização de câmeras fotográficas e arquivamento de fotos. Sem que haja a presentificação do corpo e do olhar para o mundo por via dessas imagens, corre-se o risco de ficar silenciado na rede, num auto-exílio. Do acesso ao equipamento digital e à rede social, reflete-se, neste trabalho, portanto, sobre como o sujeito que olha a história é cada vez mais, o sujeito que fotografa a história e faz circular suas fotos, que faz visível ao outro seu olhar pela câmera fotográfica, e através dele, se faz visível na web.
Os quereres e a estética da existência: a Matinta somos tod@s nós
Nilton Milanez
(LABEDISCO/CNPq/UESB)
Local: Auditório ICJ
Entrada: Portão 03
Dia 08/08
Manhã
09:00 às 10:30
Mesa 03
Circulações cotidianas do poder: na sala de aula e na mídia
Quem é o autor da aula que eu ministro?
Thomas Massao Fairchild
Discuto a possibilidade de um professor ocupar uma posição de autoria em relação ao que faz na sala de aula e as maneiras pelas quais a autoria do ensino pode ser operacionalizada como elemento da formação de professores, especialmente em nível de graduação. Para tanto, parto de duas concepções de autoria oriundas de teorias do discurso. A primeira diz respeito à noção de “função-autor” elaborada por Foucault, para quem o funcionamento de certos discursos (não todos) é determinado, dentre outras coisas, pela relação entre o que é dito e o nome do autor a quem se atribui o que foi dito. Em linhas gerais, considero, portanto, que a função-autor corresponde a um regime da relação entre enunciado e enunciador. A segunda pauta-se em trabalhos de Possenti, Riolfi e outros, que discutem a autoria do ponto de vista do ato de produção de um discurso e das tomadas de posição do sujeito, neste ato, em relação aos discursos que o antecedem. Considero que, nesta perspectiva, a autoria é entendida como regime da relação entre enunciado e enunciação. Baseando-me na primeira concepção, discuto de que maneiras o professor é tomado como responsável pelo que se realiza em sala de aula, e questiono se há uma função-autor operando sobre os discursos de ensino. Baseando-me na segunda concepção, discuto o que fazem professores de Língua Portuguesa em formação quando são instados a elaborar uma aula, considerando que se trata de um processo de produção de discurso em que as vozes de pelo menos três conjuntos de enunciadores são agenciadas: os que representam o lugar teórico desde o qual a aula é idealizada; os que representam os recortes da língua tomados para estudo; e os que representam a atividade linguística pressuposta aos alunos a quem se destina a aula. Considero que o professor assume uma posição de autoria em relação ao seu ensino na medida em que, no próprio ato de elaborar suas aulas e interpretar os resultados que obtém: a) recupera para si traços da presença constitutiva desses enunciadores em seu próprio lugar de enunciação; b) trabalha para harmonizar suas vozes no discurso que produz; e c) assume a responsabilidade sobre o que veicula como sendo seu próprio ensino.
Um corpo de saber-poder: elementos de uma análise arquegenealógica de discursos
Pedro Navarro
(UEM / CNPq)
Minha intervenção nesta mesa-redonda é direcionada a uma reflexão sobre a relação entre discurso, poder e corpo, com base nos estudos da fase genealógica de Michel Foucault e tomando como material de análise discursos da mídia impressa. O objeto teórico de análise recai sobre a subjetivação do sujeito contemporâneo, a qual se manifesta em discursos sobre o corpo moldado pelo saber científico. Em um primeiro momento, sigo algumas pegadas de Foucault, na tentativa de compreender sujeito e corpo como objetos constituídos no interior de técnicas disciplinares e de controle. Logo após, observo o funcionamento discursivo dos textos sob análise, com a finalidade de compreender o “como do poder”, isto é, o modo como um poder micro põe em circulação um determinado tipo de corpo, esquadrinhado e disciplinado mediante dispositivos que conjugam saber e poder.
Narrativas de confrontos e as relações de poder midiáticas.
Vanice Maria Oliveira Sargentini
(UFSCar)
Neste artigo, propomos discutir questões que envolvem o processo de ver e ler imagens, com o objetivo de analisar, por uma abordagem discursiva, como se dá a construção de imagens de confrontos relacionados à população indígena, segundo a perspectiva traçada na mídia de grande circulação. As questões geradoras desta investigação são as seguintes: A imagem é um discurso? A Análise do Discurso possui ferramentas para analisar os textos mistos? Os resultados obtidos nas análises apresentadas mostram que a recorrência e a rarefação de imagens orientam uma determinada leitura e que a intensa circulação de imagens intervém no jogo da produção de sentidos, distribuindo-as de modo rarefeito.
Local: Auditório ICJ
Entrada: Portão 03
10:30 às 12:00
Mesa 04
Análise dos discursos midiáticos no contexto da sociedade midiatizada
O jornal que dá forma ao sentido é mais do que um título de um livro importante de Maurice Mouillaud na área da comunicação no Brasil, reeditado agora em 3ª. edição pela Editora UnB; poderíamos colocar um acento circunflexo na palavra forma - pelo menos para dar o toque de sua pronúncia mais fechada - e assim o título da obra seria: o jornal que dá fôrma ao sentido. O verbo dar (dá forma), por assim dizer, formata os sentidos capazes de significar os vieses por onde se possa compreender a sociedade de hoje. Entre fato e acontecimento, entre realidade e possíveis verdades, o jornal, como o próprio nome indica, noticia os acontecimentos que marcam a jornada de cada dia na sociedade moderna. Dentre as leituras possíveis das dimensões e significações dos discursos que compõem o tecido e o contexto de nossa sociedade, marcadamente midiatizada, de hoje, destaca-se a “leitura de acontecimento”, que se refere aos ditos e ainda não ditos da vida em sociedade, mas principalmente a tudo aquilo que se possa ainda dizer e acontecer na vida em sociedade. Assim, jornais, revistas, TV, internet, a mídia como um todo, falam o que estão dizendo, ocultando muita coisa, mas principalmente mostram-se como previsões daquilo que possa acontecer entre nós, por força da marcha da história contemporânea. Assim, os discursos midiáticos postam-se para um presente futuro, fazendo acontecer os sentidos e valores em que vivemos e que ainda poderemos viver. Os discursos midiáticos, construídos no tempo do acontecimento, de ontem, hoje e amanhã, mostram os sentidos possíveis e compatíveis com a vida em sociedade hoje. A sociedade midiatizada pauta o seu comportamento como uma sociedade no tempo de cada dia, onde e quando esses mesmos mídia cumprem seu papel de mediar a força dos acontecimentos que servem de pano de fundo e de evidência dos valores com os quais hoje convivemos. Assim como o “tempo é o número do movimento”, segundo diziam alguns filósofos pré-socráticos, a mídia marca hoje o tempo e a temperatura de valores hegemônicos e não hegemônicos que compõem a respiração da sociedade em que vivemos.
Imprensa e política na Belém do início do século XX: construindo uma memória discursiva.
Transformações da intimidade no casamento gay de Daniela Mercury e Malu Verçosa em Veja, Época, Caras e na internet.
Corpos Trans-formados: Lula, Chavez e Francisco nas gramáticas midiáticas.
Local: Auditório ICJ
Entrada: Portão 03
Dia 08/08
Tarde
14:30 às 17:30
Apresentação dos Grupos de Trabalho (01 a 20)
Local: Pavilhões de Sala de Aula do Básico – F-G-H-I-J-L-K-M
Entrada: Portão 01
Dia 09/08
Manhã
09:00 às 10:30
Mesa 05
Cartografias de sentidos: entre o local e o global
Coordenação: Maria Ataide Malcher
(UFPA-PPGCOM)
Suassuna e Guel em diálogo – O Auto da Compadecida
Marly Vidal (USP)

Comunicação e semiose no espaço da cidade
Mirna Feitoza Pereira (UFAM)

CARTOGRAFIA DE ORALIDADES: Comunicação e Patrimônio na Amazônia Marajoara
Agenor Sarraf Pacheco

Local: Auditório ICJ
Dia 09/08
Tarde
10:30 às 12:00
“Como se fosse a primavera e eu sorrindo”: Foucault, mídia e discurso
14:30 às 17:30
Apresentação dos Grupos de Trabalho (01 a 20)
Local: Pavilhões de Sala de Aula do Básico – F-G-H-I-J-L-K-M
Entrada: Portão 01
18:00
Encerramento
Auditório do Bloco K – Pavilhões de Sala de Aula do Básico
Entrada: Portão 01