Diferentes tecnologias de comunicação: cinema, televisão, rádio, internet, games, livros de diferentes gêneros, impressos de diferentes gêneros, material didático, fotografia, pintura, grafismo indígena, cestaria, instalações, dança, narrativas orais... Como estas diferentes materialidades e suas particularidades históricas produzem sentindo? Em que relações de poder e saber elas estão envolvidas? Com que regimes de verdade elas negociam? Como colocam em circulação diferentes e convergentes discursos?
Na Amazônia, mais especificamente, precisamos olhar para a heterogeneidade que constitui a região. Aqui, existem grandes metrópoles como Belém e Manaus, com acesso sistemático à banda larga, TV a cabo, várias emissoras de rádio e poderosos grupos de comunicação. Por outro lado, também há muitas localidades sem energia elétrica sistemática e mais de 30 grupos indígenas isolados dentro da floresta. Acreditamos que o evento pode contribuir para pensarmos nas pesquisas que estão nas fronteiras dos estudos do discurso e da comunicação, na região.
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