Mirna Feitosa, Marly Vidal, Maria Ataide Malcher e Agenor Sarraf Foto: Irene Almeida |
Cartografia de sentidos;
entre o local e o global é a última mesa na programação do Dcima. Estavam presentes
os professores Maria Ataíde (UFPA) que coordenou a mesa. Os palestrantes Mary
Vidal (USP) abordou o tema sobre Suassuna
e Guel em diálogo – O Auto da Compadecida; Mirna Feitoza Pereira (UFAM), Comunicação
e semiose no espaço da cidade e
Agenor Sarraf Pacheco (UFPA), Cartografia de Oralidades: Comunicação e
Patrimônio na Amazônia Marajoara.
A professora Mary Vidal
analisou a obra de Ariano Suassuna com a microssérie, O Auto da Compadecida, de
Guel Arraes. Já na apresentação de Mirna Feitoza explicou sobre os projetos
que desenvolve e dentre eles explanou sobre o projeto Palafitas como texto da cultura amazônica e espaços semióticos urbanos
a partir da análise de como a comunicação se coloca no espaço urbano e
ribeirinho. As palafitas na cidade de Manaus são construídas no entorno do lago
formado pelo rio Negro localizado no centro urbano da cidade.
Já o professor Agenor
Sarraf expõe a respeito das narrativas orais marajoaras. Ele explicou que na
Amazônia a oralidade não é apenas um modo de comunicação, mas se
configura como um modo de vida que se constrói e se materializa através da fala,
e se expandi através da musicalidade, das práticas, gestos e costumes do
amazônida.
Para encerrar o I
Colóquio Internacional Discurso e Mídia na Amazônia – Dcima, a conferencista Maria
do Rosário Gregolin (UNESP/Araraquara) se apresenta nesse momento e explana
sobre “Como se fosse a primavera e eu sorrindo”: Foucault, mídia e discurso.
Achei muito oportuno o comentário do Professor Agenor Sarraf a respeito do modo de vida do marajoara, no caso Melgaço, que tem suas características particulares, as quais não estão sendo levadas em consideração quando o assunto é a qualidade de ensino e, por isso taxado de forma tão negativa pela mídia.
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